A siderurgia brasileira se movimenta junto ao governo em busca de medidas que evitem prejuízos futuros causados pelo aumento contínuo das exportações de aço da China. A pedido do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) encaminhou carta ao Itamaraty em que sugere que o Brasil participe, como parte interessada, nas discussões abertas por Estados Unidos e México na Organização Mundial do Comércio (OMC) nas quais os dois países questionam supostos subsídios praticados pelos chineses nas exportações de produtos siderúrgicos.
Por trás do embate na OMC, está o aumento do poder de fogo da China no mercado mundial de aço. Em 2007, a China deverá exportar 60 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos, 40% acima das 43 milhões de toneladas de 2006, segundo previsão de Ian Christmas, secretário geral do Instituto Internacional do Ferro e do Aço (IISI). Apenas no mês de abril, as usinas chinesas embarcaram 7,4 milhões de toneladas de aço de todos os tipos para o mercado mundial.
Fonte: http://www.ibs.org.br/noticias_exibe.asp?Codigo=3242&Refresh=2007530184320
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